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As 8 tecnologias disruptivas que já são realidade em 2019

Confira as últimas tecnologias disruptivas e tendências que estão mudando (e revolucionando) a forma como nos relacionamos com o mundo.

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Viajar de férias sempre é bom uma vez que nossos horizontes se abrem muito além das novidades do mundo digital e das tecnologias disruptivas. E nestas idas e vindas, tive a oportunidade de ver algumas coisas recentemente que passo a dividir com vocês nas próximas linhas:

Internet 5G: Está sendo oferecida comercialmente a velocidade 5G de Internet nos Estados Unidos.  Por enquanto, somente em algumas cidades.  Como características técnicas básicas, teremos nela, a redução tremenda da latência (tempo de comunicação entre dispositivos) de 1 a 4 milissegundos, enquanto a do 4G é de 20 milissegundos. Como capacidade estima-se que o 5G suporte até um milhão de dispositivos conectados por metro quadrado.  É essa tecnologia que vai proporcionar, dentre outras possibilidades, a segurança à operação de carros autônomos nas estradas.

Delivery de carros: Uma empresa do Arizona, chamada Carvana, vende e financia carros usados, entregando-os na porta da sua casa (se você morar nos Estados Unidos) ou em máquinas do tipo “vending-machines”. Fundada em 2013, em dezembro de 2018 a Carvana já tinha 15 lojas operando, para retirada dos carros sem interferência humana.  Fez seu IPO em 2017. A propaganda na TV é bastante simples e simpática: um pai e sua filha escolhendo o carro na tela do computador após um tour de 360 graus. No dia seguinte, observando pela janela, ele é entregue por uma carreta na porta da casa da família. Tão simples como uma pizza. Se você achar isso desafiador e moderno, espere um pouco e vai descobrir que a entrega dos carros no futuro será por drones.

Táxis autônomos: Em Las Vegas, a Lyft oferece táxis autônomos operando na cidade. Ao usar o serviço da Lyft, você recebe um e-mail, para que você aceite a possibilidade de receber um veículo autônomo ao chamar pelo aplicativo, inclusive com a informação de que o carro pode ter alguém dentro para avaliar a experiência do usuário.

– SMS para árvores de Natal: Aqui a tecnologia é bem simples e embasa uma boa ideia. No meio de um grande Shopping Center em Vitoria-BC no Canadá, uma exposição de árvores de natal de diferentes estilos.  Segundo seu gosto, você escolhe a mais bonita e envia um SMS através de seu celular para o shopping, que te coloca num sorteio de 500 dólares canadenses. Em síntese: uma geração bem barata de um monte de leads.

AmazonGo: Esta já virou pop – no sentido de bem conhecida. Você entra numa loja tipo de conveniências, apenas validando um QR-Code na tela do seu celular pelo aplicativo da AmazonGo. Você pega os produtos que quer (e devolve alguns na gôndola para tentar confundir também), e sai andando – literalmente. Em instantes você recebe o aviso do cartão de crédito no seu celular, bem como o e-mail com a nota-fiscal com suas compras. A primeira nasceu em Seattle, onde já existem quatro lojas (dezembro/18).  Sensores no teto e câmeras acompanham os movimentos melhor que qualquer pessoa.  Talvez o futuro do varejo com tecnologias disruptivas seja assim.

– Janelas nos aviões Boeing 787 Dreamliner: Depois de ganharem espaço em aplicações na construção e nos carros, já se utilizam nos aviões mais modernos. A janela utiliza um polímero gel que contém íons metálicos inseridos num eletrodo transparente. Quando alguma voltagem é aplicada no material, os íons reagem e bloqueiam as ondas de luz, escurecendo o ambiente. Para devolvê-lo ao estado normal, basta provocar o estímulo novamente.

Ao contrário dos aviões tradicionais, o Boeing 787 vem com uma opção bacana na hora de controlar o quanto de luz entra pela janela. Ela é capaz de escurecer em cinco níveis diferentes, que vão desde a luz natural, passando para um nível um pouco escuro, como em um óculos de sol, chegando à escuridão total.

Talheres no WholeFoods Market: Todos se surpreendem muito quando descobrem a quantidade de embalagens descartáveis que se gera nos Estados Unidos.  Recém-comprada pela Amazon, eles adotam em seus restaurantes e cafés um solução interessante: pratos e copos e laváveis, e talheres plásticos reciclados. O armazenamento dos talheres é feito por um interessante dispenser que evita contaminação e desperdícios.  Certamente ainda não é a solução ideal, mas imaginem a economia em suas 479 lojas.

Self-check-in em hotéis: Depois de ocuparem um bom espaço nos check-outs de mercados e farmácias, as máquinas de check-in automático começam a trabalhar bem nos hotéis. Vi essa operação em Las Vegas, no Hotel Mirage, que tem 3.044 quartos. O hóspede se aproxima de um quiosque onde escaneia seu documento, confirma sua reserva e é fotografado.  Em seguida, uma máquina libera o cartão do quarto.  Ele tem a opção de usar o cartão de crédito para liberar o consumo de extras. Esta operação não leva 2 minutos. Descobri também que o hotel Treasure Island também tem. E faz tempo.

Sapateiro em Vitória, BC – Canadá: Para quem esperava um fechamento com mais tecnologias disruptivas, vou decepcionar. Aqueles sapateiros que trocam solas e saltos ainda existem em países desenvolvidos. Ou seja, até para uma profissão de 5.000 anos de existência, há espaço.

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