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Qual é a solução para mobilidade urbana

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Em 2050, poderá haver 2,5 bilhões de carros percorrendo o planeta e a maioria deles estará concentrada nas cidades. A Arábia Saudita, um dos maiores exportadores mundiais de petróleo, espera que o consumo doméstico exceda as exportações naquele ano apenas para alimentar suas necessidades internas de combustível para automóveis. Entretanto, se o numero de automóveis na China atingirem os níveis dos EUA (840 automóveis por 1.000 pessoas), a procura de petróleo na China sozinha ultrapassará a produção global de petróleo,

Há quatro remédios para combater esse caos urbano. Uma abordagem é a eletrificação do automóvel. Outra é a partilha de veículos. Terceiro é a criação de veículos autônomos. E o quarto é o aumento do uso de opções de transporte de baixa energia, como caminhar, andar de bicicleta e usar o transporte coletivo de massa. Cada abordagem adota estratégias diferentes para resolver o problema. Atualmente há diversos aplicativos que podem ser usados por quem quer chamar um carro para ir de um ponto a outro. Se quiser, o motorista também pode compartilhar o próprio carro – e ganhar um dinheiro com isso. Essas inovações, todas criadas por startups, mudaram a relação das pessoas com os automóveis. Para as novas gerações, ter um carro deixou de ser uma prioridade.Estima-se que cada veículo compartilhado possa substituir até 20 veículos particulares.

Em que tipo de futuro queremos viver? Enquanto essa pergunta é feita por urbanistas de forma abstrata e técnica, algumas das conversas mais interessantes sobre nossas aspirações futuras são refletidas redes sociais, basta acompanhar. Enquanto as pessoas viverem nas cidades, haverá uma necessidade de planejamento urbano. Nos países em desenvolvimento, como a China e a Índia, as altas taxas de moradores nas cidades tornam o planejamento do uso do solo nas cidades especialmente difícil. Os planejadores devem equilibrar a velocidade da tomada de decisões com a necessidade de programas bem pensados e bem planejados para o desenvolvimento. E devem abordar questões muito difíceis: Que qualidades na sociedade devem ser mais valorizadas? O que é justo e equitativo? Cujos interesses serão servidos em primeiro lugar? Ao longo do século XX, o setor público cresceu abordando os desafios de cima para baixo para os cidadãos. O desafio que enfrentamos agora, no nosso novo século, é bastante diferente: é formar uma aliança entre o Estado e os seus cidadãos, para que a ação pública seja coproduzida, personalizada e forneça uma “experiência satisfatória”. Todos nós já vimos uma cidade cheia, feia, cheia de lixo, em algum momento de nossas vidas. Mas não a nada que um bom projeto urbanístico não possa consertar.

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