Este é o primeiro de uma série de artigos onde se pretende abordar o tema impermeabilização, na sua forma mais ampla, com entendimento do “status quo” de produtos no mercado, bem como ser um viés à reflexão quanto à importância de se garantir a estanqueidade às áreas que assim a requeiram
Em primeiro lugar, não existe uma impermeabilização “boa” ou “ruim”. O que existe é uma impermeabilização adequada à sua realidade.
É preciso compreender que o lugar de se pensar é no projeto e o lugar de se fazer é na obra. Com a conscientização a respeito dos benefícios que esta prática pode trazer ao País, ganham o mercado e a sociedade.
Outro fator importante é ter a garantia do uso de produtos normalizados, bem como seguir as prescrições de projeto e execução de impermeabilização da ABNT. Estes são aspectos tão fundamentais que são objeto de caracterização na norma ABNT NBR 15.575:2013 – “Edificações habitacionais – Desempenho”, em vigor desde 9 de fevereiro de 2013.
Tais aspectos são determinantes na consolidação de uma cultura de confiança em torno da garantia de estanqueidade. Tanto que, quando do uso de impermeabilização, a Norma de Desempenho chama a obrigação de aplicação da ABNT NBR 9575 – “Impermeabilização – Seleção e Projeto” e da ABNT NBR 9574 – “Execução de Impermeabilização”.
Sabemos que as obrigações legais exercem uma forte pressão na criação do hábito e é muito positivo que a NBR 15575:2013 desperte a atenção de todos os envolvidos desde a formulação do projeto, na execução da obra e durante a vida útil da edificação. Incorporadores, construtores, engenheiros, projetistas, instaladores e fabricantes são responsáveis pela estanqueidade das superfícies sujeitas à umidade e têm na legislação e normas técnicas não apenas a orientação quanto ao assunto como um aliado na melhoria das edificações como um todo.
O próximo artigo será sobre “Poliureia”, no qual abordarei as vantagens, desvantagens e recomendações para o uso. Não perca.
Até lá!