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Apartamentos compactos: tendência de mercado ou necessidade de incorporadoras?

O poder de compra das classes de renda média tem caído em relação aos preços praticados no mercado residencial paulistano. E isso tem provocado a migração desse público dos bairros tradicionais para regiões mais distantes

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O artigo intitulado “Planejamento do Produto Residencial: Essência e a Modernidade” (Carta n.55 do NRE-POLI), de autoria do Prof. João da Rocha Lima Jr., do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, aborda a controversa questão dos apartamentos compactos ou ultracompactos.

E levanta duas questões muito interessantes em relação ao mercado residencial paulistano: “i – os millenials (faixas etárias até os 40 anos) pretendem moradias com características diferenciadas e altamente compactas e, mais, não se interessam por adquirir habitação, mas preferem locação? ii – os produtos “minúsculos” ofertados no mercado se explicam pelo conjunto dos anseios e a iliquidez verificada se explica pela intenção de alugar, não de adquirir?

O professor não acredita que existe informação sistematizada suficiente para responder tais questões. Ele crê, porém, que a ‘compressão’ das unidades resulta de uma necessidade de enquadramento dos preços ofertados em relação à capacidade de pagamento dos clientes potenciais. Na visão dele, a impossibilidade de comprar o que, de fato, desejam nas regiões de preferência e próximas ao trabalho tem levado os millenials a buscarem a alternativa de locação. “Parece que essa leitura é mais direta, do que tentar requalificar a matriz de referência de qualidade, apelando para qualificar millenials como avessos à propriedade”, escreve Lima Jr.

O professor argumenta também que, como apontam estudos e artigos publicados pelo NRE-Poli, o poder de compra das classes de renda média tem caído em relação aos preços praticados no mercado residencial paulistano. E isso tem provocado a migração desse público dos bairros tradicionais para regiões mais distantes, capazes de comportar preços de imóveis mais compatíveis e apartamentos compactos.

Isso significa, por exemplo, que uma família com poder de compra para 72 m2 a 80 m2 de área privativa na Vila Mariana, em 2005, só teria condições de adquirir em 2016, na mesma vizinhança, um imóvel entre 28 a 32 m2.

Clique para ler o artigo completo na Carta n.55 do NRE-POLI.

Veja também:

Vídeo sobre Programa Real Estate Online, com Prof. João da Rocha Lima Jr.

Programa Real Estate Online

Mercado-alvo e formatação do produto: empreendimentos imobiliários (tema 1)

Aula 1.1 – Escolhendo o mercado e propondo o produto ajustado

Aula 1.2 – O valor dos imóveis e os fatores que influenciam
 

Como preparar uma análise da qualidade do investimento |AQI| para empreendimentos imobiliários (tema 2)

Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr. – Escola Politécnica da USP – NRE-Poli

Aula 2.1 – Como medir o resultado do investimento

Aula 2.2 – Modelo de AQI (Análise de Qualidade do Investimento)
 

A construção de cenários (tema 3)

Profa. Dra. Carolina Gregório – Escola Politécnica da USP – NRE-Poli

Aula 3.1 – A construção de expectativas de comportamento para o desenvolvimento do empreendimento

Aula 3.2 – Técnicas para análise de riscos
 

Financiamento imobiliário (tema 4)

Profa. Dra. Eliane Monetti – Escola Politécnica da USP – NRE-Poli

Aula 4.1 – SFH (Sistema Financeiro Habitacional)

Aula 4.2 – O crédito associativo da CAIXA

 

Parcerias nas incorporações (tema 5)

Profa. Dra. Paola Torneri Porto – Escola Politécnica da USP – NRE-Poli

Aula 5.1 – Como estruturar parcerias para o desenvolvimento de empreendimentos

Aula 5.2 – Como negociar uma permuta de terreno


Fonte: EstudeAE

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